Um belo dia você recebe um e-mail de um desconhecido questionando sobre o seu interesse em adquirir endereço na rede contendo a sua própria marca, sob pena deste ser oferecido à concorrência. Em seguida, lança o nome da sua empresa no Google e, ao invés do seu site, surgem páginas oferecendo produtos ou serviços concorrentes aos seus. Então você se pergunta: a web não era uma terra de oportunidades para a minha marca?
É, mas como todo ambiente ainda não integralmente desbravado, a Internet também está repleta de riscos ocultos e de aproveitadores bem informados. Sua feição internacional, avançando sobre fronteiras, complica ainda mais o cenário para o resguardo das marcas. E, caracterizada uma situação de litígio, muitas vezes é evidente a inaptidão dos processos judiciais para apresentar soluções adequadas a um meio tão ágil e dinâmico.
Qual a saída? Como sempre, aquele que melhor se previne (com os devidos registros, por exemplo), menos chances terá de enfrentar problemas aparentemente insolúveis no futuro. Caso mesmo assim estes venham a surgir, medidas alternativas, como interpelações extrajudiciais e o próprio procedimento arbitral para conflitos entre nomes de domínio oferecido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) podem ser alternativas eficazes e com baixo custo.
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